quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Estudando Eugênio Barba...


" Como não chamar de 'amor' a paixão que ligou alguns artistas de teatro a outros, transformando em prática aquelas ideias que pareciam, aos desapaixonados, frutos da obsessão de maníacos solitários?" (p. XVI)

"Só na ficção da leitura era possível viver a liberdade" (sobre a Polônia dos anos 60) (p. 15)

"O ator tinha de ser um xamã, tinha que fazer com que o espectador descobrisse a relação entre a própria experiência individual e os arquétipos coletivos." (p. 19)

"O teatro pode existir sem maquiagem, sem figurinos e cenografias decorativas, sem um lugar separado para a representação (o palco), sem efeitos de som e de luz etc. Mas não pode existir sem uma relação direta e palpável, uma comunhão de vida entre o ator e o espectador." (p. 21)

"Eu não tinha a menor consciência de que estava participando de uma revolução do teatro e que seguia o condutor de uma epopéia artística." (sobre o trabalho com Grotovski) (p. 26)

"Aprendi que existe ação na espera e espera na ação." (p. 26)

"Reconhecer o essencial e distinguir o supérfluo do necessário." (p. 27)

"O teatro é uma chama que para arder precisa da lenha, o corpo e a alma do ator." (p. 28)
BARBA, Eugênio. A Terra de Cinzas e Diamantes. São Paulo. Perspectiva, 2006.
Foto: Eu e Eugênio Barba em Fortaleza, 2009, por Sidney Souto.

4 comentários:

  1. E o que se faz com paixão inspira e transforma...que bom que você é uma apaixonada pelo seu ofício. Bjs

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  2. É bom poder partilhar da minha paixão... do meu ofício! bjs

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  3. Linda! Você é apaixonante, podia ser pedreira, comissária de bordo, engenheira, astronauta... e seria apaixonada! Beijos!

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  4. Apaixonada pelas amigas... Obrigada! Beijos

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