Rua professor Costa Mendes, 1856- Rodolfo Teófilo. Esse era o endereço mais certo da minha vida. Muitas vezes mais do que o endereço da minha casa... da casa da minha mãe. Era o endereço da minha vó... da minha vó Francy... ou simplesmente, da vozinha.
É engraçado perceber-se assim, órfã dela. Minha vó morreu! Morreu ontem a noite e, que disparate, já era hoje pra mim... Tou confusa! As vezes sinto que ela nos deixou hoje, mas certa de que a data foi a de ontem...
Quando eu era criança, sabia de cor o endereço e telefone da vozinha, pro caso de alguma emergência... Também na minha infância, recordo com sorriso doce nos lábios, das férias escolares. Festa! Viagem! Quer dizer... ia sempre passar férias na casa da vozinha, que era à duas quadras e meia da casa da mamãe. Mas mesmo assim, fazia-se festa a ida, as visitas diárias da minha mãe (durante toda a vida ela visitou diariamente a vozinha!), e a tristeza da volta no fim das férias...
Hoje... quer dizer... ontem, ela se foi, partiu. Levou com ela um pouco da nossa alegria e deixou conosco sua força. Oh velhinha danada! Vivia nos surpreendendo... se superando. Mas desta vez, não deu né?!
Ela foi a primeira dama de Bela Cruz (cidade que morava atualmente e que receberá seu corpo), mãe do prefeito, nora da prefeita, mãe da vereadora... Uma trajetória de vida pública. A “mãe dos pobres”, como era conhecida por aquelas bandas!
Pois Bela Cruz recebe hoje em sua terra, a ilustre senhora Francy de Souza Silveira como moradora eterna...
Paz, vozinha! Amo você! Saudades de você... saudades do que fui!
É engraçado perceber-se assim, órfã dela. Minha vó morreu! Morreu ontem a noite e, que disparate, já era hoje pra mim... Tou confusa! As vezes sinto que ela nos deixou hoje, mas certa de que a data foi a de ontem...
Quando eu era criança, sabia de cor o endereço e telefone da vozinha, pro caso de alguma emergência... Também na minha infância, recordo com sorriso doce nos lábios, das férias escolares. Festa! Viagem! Quer dizer... ia sempre passar férias na casa da vozinha, que era à duas quadras e meia da casa da mamãe. Mas mesmo assim, fazia-se festa a ida, as visitas diárias da minha mãe (durante toda a vida ela visitou diariamente a vozinha!), e a tristeza da volta no fim das férias...
Hoje... quer dizer... ontem, ela se foi, partiu. Levou com ela um pouco da nossa alegria e deixou conosco sua força. Oh velhinha danada! Vivia nos surpreendendo... se superando. Mas desta vez, não deu né?!
Ela foi a primeira dama de Bela Cruz (cidade que morava atualmente e que receberá seu corpo), mãe do prefeito, nora da prefeita, mãe da vereadora... Uma trajetória de vida pública. A “mãe dos pobres”, como era conhecida por aquelas bandas!
Pois Bela Cruz recebe hoje em sua terra, a ilustre senhora Francy de Souza Silveira como moradora eterna...
Paz, vozinha! Amo você! Saudades de você... saudades do que fui!
Foto: Cristiane Silveira, 2007.
Ter certeza do amor eterno nos consola, momentos como esses a fizeram assim, tão linda! Fiquem em paz: vocês e sua vozinha!
ResponderExcluirObrigada, Dani.
ResponderExcluirai, meu deus... chega deu um nó no juízo... fica em paz, gata... agora vc tem um anjo olhando por vc... fica em paz...
ResponderExcluirAdorei sua visita, Gata. Volte sempre. Obrigada pelo amor...
ResponderExcluirNossa!!! Hertenha, minha vozinha que também já se foi, morava bem pertinho da tua, Rua Capitão Francisco Pedro vizinho a antiga Empresa de Onibus Angelim perto do canal, e minha infância também foi recheada de férias e colo de vó, se elas se encontraram lá pelas redondezas não sei, mas com certeza a minha vai estar lá de braços abertos para receber a sua... beijos
ResponderExcluirOs ciclos se reorganizam, sua vozinha vai, mas seu bebê que vem, e viva a esses pequenos milagres.
Se eu acredito em milgares? Sim, acredito! Estou vivendo, agorinha um...
ResponderExcluirObrigada pelas palavras e carinho, Graquinho.
Adorei sua visita. Volte sempre!